Euclydes foi um homem de Estado e toda sua reflexão foi dirigida ao poder: em momento nenhum falou para o povo.
Foi um crítico do Brasil.
Uma semana antes de morrer, disse ao cunhado: "Vou atravessando esta existência no pior dos piores países possíveis e imagináveis. (...) Nostalgia e revolta: tu não imaginas como andam propícios os tempos a todas as mediocridades. Estamos no período hilariante dos grandes homens-pulhas, dos Pachecos empavesados e dos Acácios triunfantes. Nunca se berrou tão convictamente tanta asneira sob o sol!". Anos antes, escreveu: "Este país é organicamente inviável".
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