quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SOU EU


Começo a conhecer-me.

Não existo.

Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,

Ou a metade desse intervalo, porque também há vida...Sou isso enfim...
Fernando Pessoa

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

De Braços dados

Tem alguém a chamar-me na noite!
Pelo nome ... me chama!
depois segura minha mão,
me leva com voce
Me tira deste solidão da noite.
Sinto calor, mas este calor,
não sei que foi o de dia,
Como sinto a tua falta!
Vamos ver o luar
no caminhar pela cidade
Se vê o horizonte,
Você está aqui?
Gosto que estes raios de luar,
que tocam o meu corpo,
como fosse as pontas dos teus dedos
à ariciar-me,
Só assim me animas
de me importar em lhe fazer companhia..
O minha mão está com a tua
Já tenho tua mão para proteger-me,
me segurar...
Ouve-me...
Preciso tanto de você assim!
Caminhando a beira do rio
Belo encontro...com os raios da lua
em tuas mãos....vem!....tanto afeto
Ah! Se você não estivesse aqui para me dar a mão,
Então não poderia sentir-me um pouco deste afeto
que emana de você,
Trazendo brilho para os meus olhos
e
aquecendo a minha alma.
Por mas que os nossos passos e caminhos vão
nada que possa nos afastar um do outro,
Sempre haverá um lugar, no qual aqui,
que poderei te encontrar, de braços daos,
Assim como nos meus mais belos sonhos!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Stressados relaxem 2

Relaxe, é apenas estresse
Se você acha que é estressado, considere o caso da morsa do Ártico. Enquanto seu hábitat de gelo marinho encolhe, as criaturas ficam cada vez mais amontoadas, o que faz a adrenalina e a ansiedade aumentarem a níveis perigosos. No mês passado, apontou reportagem do “New York Times”, os ânimos se exaltaram em uma colônia no Alasca, e 131 morsas foram esmagadas em um tropel aterrorizado.As morsas não são as únicas a reagir exageradamente ao estresse. Seja em um ecossistema em mudança ou um mercado de trabalho que desmorona, os animais são programados para lutar ou fugir, conforme substâncias químicas do cérebro e hormônios reagem a ameaças reais ou imaginárias.Infelizmente, os humanos têm um talento para exagerar as imaginárias.Como escreveu Natalie Angier no “Times”, “os seres humanos às vezes pensam demais, vendo ameaças fantasmas em cada reunião de equipe ou baile de colégio”. O risco, diz ela, é que a reação ao estresse, tão eficaz em uma fuga repentina de um tigre dente-de-sabre, torna-se prejudicial se nunca se descontrair. Como ratos de laboratório apinhados em gaiolas, os humanos ansiosos correm o risco de desenvolver padrões de pensamento compulsivos e problemas físicos.Alguns desses padrões compulsivos persistem durante o sono. Com a recessão econômica, dentistas americanos notam um aumento concomitante do bruxismo (ranger de dentes), atividade muscular subconsciente relacionada ao estresse. A maioria dos rangedores de dentes não nota o problema até que um dente se fragmenta, relatou o “Times”.Mais uma vez, a culpa está tanto em nossos ancestrais primordiais quanto em nosso sistema financeiro moderno.“O estresse, seja real ou imaginário, faz que os hormônios de fuga ou luta sejam liberados no corpo”, disse ao “Times” o dentista Matthew Messina. “Esses hormônios do estresse mobilizam energia e causam atividade isométrica, que é o movimento muscular —porque essa energia acumulada tem de ser liberada de alguma maneira.”Com ou sem recessão, algumas pessoas que rangem os dentes podem ter sido “programadas para se preocupar” desde o nascimento, segundo a “Times Magazine”. Jerome Kagan, professor de psicologia na Universidade Harvard, estuda traços de personalidade de um grupo de pessoas desde 1989, quando todas eram bebês. Uma delas, conhecida como Baby 19, chamou sua atenção desde o início. Era nervosa e temerosa e se perturbava com qualquer tipo de mudança, fossem novos sons, visões ou pessoas. Como muitos outros bebês hiper-reativos que Kagan estudou, Baby 19 se transformou em uma jovem tensa, com uma sensação constante de catástrofe iminente.Exames de imagens do cérebro dessas pessoas revelam hiperatividade na amígdala, o centro do cérebro relacionado às reações primitivas de lutar ou fugir, como se poderia suspeitar.A boa notícia é que podemos desfazer os padrões compulsivos persistentes.Ao contrário das morsas estressadas do Alasca, alguns dos sujeitos hiper-reativos de Kagan se beneficiaram da terapia cognitiva, que reorientou seus padrões de pensamento para longe do medo e da ansiedade constantes.“As lutas internas me incomodaram durante anos”, escreveu um deles, com a sábia idade de 13 anos, “até que consegui simplesmente relaxar e me acalmar”.

domingo, 4 de outubro de 2009

Morena...que tu és...

MORENA,
VOCÊ É A MULHER
MESMO ASSIM, ENCANTA
COMO
NA MÚSICA, NOS BOLEROS,
EM QUE SE ENCANTA
A MULHER
AS NOCHES DE LA RONDA,
TUDO NA TRILHA MAIS AUTENITICA,
NA POESIA COMO NA MÚSICA
DA AUTÊNTICA FÊMEA
QUE CHEIRA GOSTOSO
A MULHER-MULHER,
"sensitiva mujer dealabastro".
AQUELA QUE NOS ENCANTA,
QUE NOS VISITA MESMO,
DE CARNE E OSSO
E MUITA VEZES MISTERIOSA E INCERTA
MAS MULHER LINDA E BELA SEMPRE.