quarta-feira, 19 de agosto de 2009

business

Entre os vários "bugs" plantados na programação de nosso cérebro está um que estipula que determinadas coisas não podem ser vendidas.
Um homem pode regalar sua mulher com um caríssimo jantar na expectativa de uma noite tórrida, mas, se ousar oferecer-lhe uma soma em dinheiro para o mesmo fim, só o que conseguirá é o divórcio..ou a rejeição da mesmo.
Os seres humanos não toleram isso numa boa.
Nossas mentes até distinguem entre os mimos...e qual a finalidade aceitamos até certo ponto.
Comprar... vender..dá idéia de consumismo.
As áreas "sensíveis", que queremos ver protegidas do "contágio" pelo mercado, são aquelas mais ancestralmente ligadas a nossos relacionamentos sociais.
Há..ideias interessantes sobre as diferenças entre relacionamentos sociais e os ditados por regras de mercado. Enquanto os primeiros são regidos por valores como lealdade e confiança, os últimos têm como marca preceitos legais e contratos.
Sempre que misturamos os dois registros, surgem mal-entendidos.
O problema é que se cobra uma multa ou aplicavam qualquer outra regra contratual pouco simpática, despertavam a ira do consumidor, que se sentia traído.
São comportamentos caprichosos e irracionais.
Mas nem Kant achava que o homem era racional o tempo todo.

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