quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nem herói, nem vilão!!!!!!!!!!!!!!!!!

Dificuldades de trânsito, acidentes e problemas de emissões de poluentes e seus reflexos sobre a saúde pública são as principais "culpas" atribuídas ao automóvel.A essas somam-se outras preocupações, como a necessidade de proteger o condutor, os passageiros e os demais atores do trânsito -pedestres, ciclistas, motociclistas...A sociedade deverá ter respostas adequadas e positivas para todas essas questões. Algumas respostas estão na própria indústria automobilística. Outras estarão em novas tecnologias e em ações governamentais.Há uma verdadeira revolução tecnológica nos centros de pesquisa e desenvolvimento de veículos, priorizando cada vez mais no DNA dos carros futuros os conceitos de segurança, qualidade ambiental e mobilidade urbana. Projetos que enfatizam carros compactos, motorizações de maior eficiência e menor consumo e combustíveis alternativos.A eletrônica e a informática estarão em crescente presença nos veículos, acionando-os e movimentando-os, definindo e orientando operações de maior dirigibilidade ao condutor, com economia de tempo e de recursos em adequados padrões de segurança e ambiental. Novos materiais e a nanotecnologia tornarão os veículos mais leves e mais recicláveis ao final de sua vida útil.A infraestrutura viária e a engenharia de trânsito serão especializadas em garantir fluidez e segurança. Os acidentes de trânsito exigirão arrojadas ações preventivas, começando por uma formação mais rígida dos condutores. Os veículos terão sempre equipamentos de segurança veicular, seja preventiva, seja defensiva.As emissões de poluentes serão crescentemente menores e, em alguns casos, eliminadas -ao menos na fonte final, que é o veículo. Biocombustíveis, veículos híbridos e elétricos já são realidade que ganha campo.Energias veiculares como célula de hidrogênio e outras ainda inimagináveis serão testadas em novas formas de mover o veículo nos anos futuros.O veículo dos anos futuros será muito mais avançado em termos de performance, design, dirigibilidade, funcionalidade, eficiência energética, emissões baixas ou zeradas, segurança, acessibilidade, manutenção e reciclabilidade no descarte.A mobilidade urbana deverá ser solucionada por políticas públicas que considerem a quantidade de carros nas ruas, a infraestrutura viária, o transporte público eficiente e abundante, a engenharia e a educação de trânsito, a inspeção veicular, o uso racional do automóvel e, enfim, o planejamento urbano das metrópoles.A equação automóvel-segurança e meio ambiente-mobilidade urbana será construída com produtos corretos e avançados, com legislações e políticas públicas e com a disciplina do consumidor.Não se trata, pois, de sacralizar ou demonizar o automóvel. Nem herói, nem vilão. Apenas necessário ao homem e ao mundo.

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